Paraná não tem registro de influenza aviária, mas Adapar emite nota técnica sobre cuidados
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) emitiu uma Nota Técnica sobre os casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) registrados na América do Sul desde outubro. Apesar de o Paraná ser livre da doença, o Estado alerta sobre os cuidados que os produtores de aves precisam ter. De acordo com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), foram confirmados, até o final de novembro, 22 focos em aves silvestres e domésticas de subsistência na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru. Nos dois últimos houve registro da doença em aves de criação industrial.
A nota registra que, além da mortalidade massiva de aves marinhas, aquáticas e aves de rapina, há relatos de infecções em mamíferos selvagens, como raposas, lontras e focas. A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente.
A influenza aviária é caracterizada principalmente pela mortalidade elevada de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos, como: andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.
O período de migração de aves para o Hemisfério Sul começa em novembro e segue até março ou abril. A primeira linha de defesa contra a influenza aviária é a detecção precoce e a notificação de suspeita da doença para permitir uma resposta rápida.
Entre as orientações práticas aos produtores, a Nota Técnica destaca que os produtores devem cuidar com as pessoas que recebem em propriedades com granjas, com a higienização, a desinfecção de veículos e o contato dos animais das granjas com outras aves, especialmente as silvestres.
A Nota Técnica alerta ainda que todas as suspeitas de ocorrência de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente para a Adapar.